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22 de jun. de 2011

Grupo LulzSec tem braço brasileiro e já derrubou páginas governamentais



O LulzSec, um dos grupos de hackers que invadiu sites da Sony e de outros serviços nos últimos meses, aparentemente tem o que pode ser chamado de “filial” no Brasil e já atacou sites governamentais brasileiros.


No início da madrugada desta quarta-feira (22), o Twitter @LulzSecBrazil anunciou que os "alvos" brasil.gov.br e presidencia.gov.br estavam “abaixo”. As páginas ficaram efetivamente fora do ar por alguns minutos. O grupo internacional respondeu o feito: “Nossa unidade brasileira está fazendo progresso. Bem feito, irmãos @LulzSecBrazil!”.
Por meio de uma nota oficial, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República informou nesta quarta-feira que o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) "bloqueou todas as ação dos hackers, o que levou ao congestionamento das redes, deixando os sites indisponíveis durante cerca de uma hora" e que "os dados e informações destes sites estão absolutamente preservados".
A primeira postagem do @LulzSecBrazil data de 18 de junho. Na segunda postagem, a ameaça: “Se conseguirmos 1.000 followers até amanhã, iremos invadir o www.brasil.gov.br”. O número não foi conseguido em um dia, mas a ameaça foi mantida. Uma postagem do dia 19 de junho afirmava que “de acordo com análises feitas recentemente, o site do governo não é tão fraco quanto eu achava. Mas a investida continua...”.
O LulzSecBrazil utiliza o IRC para comunicação e, de acordo com um tweet, atualmente o grupo conta com membros de diversos estados do Brasil. Em poucos dias de atividade, o perfil do Twitter afirmou que a causa do grupo “é apenas derrubar sites ligados ao governo” e apontou que muitos desses sites têm falhas grandes de segurança.

O grupo também tem uma página com domínio brasileiro (lulzsecurity.com.br), e uma das postagens é um vídeo intitulado “Mensagem ao povo brasileiro”, onde, entre outras passagens, o grupo afirma que “a posição do Anonymous é a de que, quando há um conflito de interesses entre o governo e as pessoas, é a vontade do povo que deve prevalecer.
A única ameaça que a transparência oferece aos governos é a ameaça da capacidade de os governos agirem de uma forma que as pessoas discordariam, sem ter que arcar com as consequências democráticas e a responsabilização por tal comportamento.”.

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