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18 de nov. de 2010

Chinesa vai para campo de trabalho forçado depois de retweet

“Manifestações anti-japonesas, esmagar os produtos japoneses, isso tudo foi feito anos atrás por Guo Quan. Não é nada novo. Se vocês quisessem realmente detonar um pouco mais, iriam voar imediatamente para Shangai para destruir o pavilhão japonês da Shanghai Expo.”

Com essas palavras, menos de 140 caracteres no Twitter, uma mulher chinesa de 46 anos foi condenada a trabalhar forçadamente por um ano. Cheng Jiaping decidiu dar retweet em um comentário feito pelo noivo no serviço de microblog, acabou chamando a atenção das autoridades chinesas e levou a pior nessa história.
Ativista online, Cheng está recebendo apoio da Anistia Internacional para que seja liberada da pena de um ano de trabalhos forçados por “perturbar a ordem pública”. Ela desapareceu de vista alguns dias antes de seu casamento, que acabou não sendo realizado. Foi julgada pela própria polícia, que usa a “reeducação por meio do trabalho” para essas casos, com direito de penalizar o cidadão em até 4 anos.
O noivo de Cheng não sofreu qualquer tipo de punição, embora tenha sido o autor do texto. Ele atualmente batalha para que a decisão seja revertida para uma “reeducação” domiciliar. Além disso, diz fazer greve de fome como forma de protesto.
Isso é China.

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