O transplante de medula desse doador conseguiu que o paciente vencesse a leucemia e esteja há quase dois anos sem anticorpos do HIV nem no sangue nem nos órgãos vitais, algo inédito no campo da medicina até agora.
“Escolhemos esse doador com a esperança de que com o transplante de suas células medulares poderíamos, ao mesmo tempo, eliminar a infecção de HIV”, assinalou Hütter.
O diretor de medicina clínica de Hematologia e Oncologia do hospital, Eckhard Thiel, assegurou hoje em entrevista coletiva que esse procedimento é um “êxito para a ciência” e um “acontecimento médico”, mas afirmou que fica “um longo caminho” para saber se desse tratamento é possível obter uma cura para a aids.
Hütter, de 39 anos, contou que conhecia a existência da mutação genética natural, que foi descoberta há mais de dez anos, e decidiu aplicar esses conhecimentos a este paciente concretamente.
O homem, que mora em Berlim, foi diagnosticado com HIV há mais de dez anos e estava há três fazendo tratamento contra a leucemia quando os médicos da Charité decidiram submetê-lo ao transplante de medula.
No entanto, o médico quis “minimizar as falsas esperanças” geradas pelo sucesso da operação, que já foi retratada nas revistas especializadas, já que foi obtida em um caso “muito concreto” e durante o tratamento de outra doença grave.
Agora é torcer para que tudo dê certo.
















































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