
Infelizmente, o histórico de De Volta para o Futuro nos games é lamentável. Alguém lembra disso?
O primeiro jogo de Back to the Future (para o ZX Spectrum, Amstrad, Commodore 64 e eventualmente NES) sofria de todos os males que adaptações de filmes para jogos geralmente sofrem: praticametne nenhuma fidelidade com o material-fonte, zero envolvimento da equipe do filme na produção do game e, pior, a pressa pra lançar o jogo enquanto o hype do filme ainda estivesse no consciente coletivo popular. A versão de NES foi lançada em 1989, ou seja, a desculpa de “pressa” não deveria se aplicar a ela… exceto que o prazo de lançamento agora era a estréia do segundo filme, que saiu no mesmo ano.
A história agora é completamente diferente. 25 anos após o nascimento da trilogia, a Telltale Games adquiriu a licença da franquia e resolveu fazer jogos baseados nela. Sim, jogos, no plural: os próximos Back to the Future serão lançado de maneira episódica, em 5 “capítulos”. Contanto que cada capítulo tenha uma longevidade considerável, dá para considerar como cinco jogos.
Além disso, a Telltale contratou ninguém menos que Bob Gale – o roteirista e produtor dos filmes – para ser consultor na trama dos jogos. E como se isso não fosse o bastante, Christopher Lloyd, o eterno Doc Brown, retornará ao papel dando voz ao personagem animado. Michael J. Fox deu permissão para usarem sua imagem (uma prática que começou, veja só a coincidência, por causa de uma polêmica envolvendo as filmagens de De Volta para o Futuro – Parte 2, em que se usaram a imagem de um ator sem autorização).
E trazer as imagens clássicas do Doc Brown e do Marty McFly é importantíssimo para nossa aceitação do jogo como uma continuação legítima da história da série. Não daria pra engolir um Marty com visual diferente. Mas e a voz dele? Como muitos devem saber, Michael J. Fox há muito tempo batalha contra mal de Parkinson, o que infelizmente o fez se afastar de Hollywood. Entretanto, nem tudo está perdido!
0 comentários:
Postar um comentário