A plataforma Google Android perdeu parte de sua atração junto aos produtores de software que ainda se mostram mais interessados na Apple, enquanto Research in Motion e Microsoft ficaram ainda mais para trás das duas líderes, de acordo com uma pesquisa sobre os aparelhos para os quais é mais provável que sejam desenvolvidos aplicativos.
Os criadores de software parecem ter moderado seu entusiasmo pela avalanche de computadores tablet que estão sendo lançados para tentar enfrentar o imenso sucesso do Apple iPad. O Android para tablets e os aplicativos para o PlayBook, que acaba de ser lançado pela RIM, perderam espaço, afirma a pesquisa publicada na terça-feira.
As intenções dos criadores de programas são um indicador útil quanto ao interesse mais amplo por uma plataforma, à medida que os consumidores se deixam atrair por aparelhos capazes de executar tarefas específicas, tais como acompanhar notícias ou preços de ações, calcular que distância eles correram ou encontrar restaurantes próximos.
O Apple iPhone tem a atenção de mais de 90 por cento dos produtores de software entrevistados pelo grupo de pesquisa IDC e pela plataforma para aplicativos Appcelerator. Enquanto isso, 86 por cento deles planejam desenvolver aplicativos para o iPad e 85 por cento estão "muito interessados" nos celulares Android.
Abaixo disso, o interesse se dispersa, mesmo no caso do sistema para tablets Android, com 71 por cento, que causa preocupações entre os programadores quanto à possibilidade de fragmentação e devido ao interesse discreto dos consumidores pelos produtos como o tablet Xoom, da Motorola Mobility, que já usam a plataforma.
Para os programadores, "está se tornando problemático decidir firmemente quanto aos aplicativos Android e determinar se estão pisando em terra firme, pelo menos no momento", disse Scott Schwarzhoff, da Appcelerator.
A parceria entre a Microsoft e a Nokia provavelmente terá o maior impacto sobre aqueles que estão tentando recuperar o atraso diante da Apple e Google, informa a pesquisa, e a decisão da RIM de permitir o uso do Android em seu tablet PlayBook deve ajudar a fabricante do BlackBerry.
O interesse pelo Windows Phone 7, da Microsoft, e pelo BlackBerry para celulares caiu de cerca de 40 por cento para abaixo dos 30 por cento.
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